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1.
Physis (Rio J.) ; 30(2): e300230, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1135678

ABSTRACT

Resumo O artigo sintetiza um estudo que visou demonstrar as bases legais e socioeconômicas do surgimento do direito universal à saúde na URSS. Utilizando pesquisa bibliográfica, são analisados três trabalhos que apresentam cenários sobre a criação e implantação do sistema de saúde soviético, escritos entre 1933 e 1937. Para a análise dos trabalhos, utilizou-se materialismo histórico dialético, baseado em Marx e Engels, utilizando as categorias de forças produtivas, relações de produção, revolução social e política, mercadorias e salários. Identificaram-se, na análise dos trabalhos, evidências materiais que apontam o surgimento do direito universal à saúde no contexto revolucionário, concluindo que a saúde livre e universal, como nova qualidade de serviço voltado ao atendimento das necessidades de reprodução social foi consequência da transição entre modos de produção, observada na revolução russa.


Abstract This article summarizes a study aimed at demonstrating the legal and socioeconomic basis of the emergence of the universal right to health in the USSR. Using a bibliographic research, three works are presented that show scenarios about the creation and implantation of the Soviet health system, written between 1933 and 1937. For the analysis, it was used dialectical historical materialism, based on Marx and Engels, using the categories of productive forces, relations of production, social and political revolution, commodities and wages. It was identified, in the analysis, material evidence that point to the emergence of the universal right to health in the revolutionary context, concluding that free and universal health, as a new quality of service aimed at meeting the needs of social reproduction, was a consequence of the transition between modes of production observed in the Russian revolution.


Subject(s)
Politics , Health Policy, Planning and Management , Public Health/history , Universal Access to Health Care Services , Universal Health Coverage , USSR , Public Health/economics , Russia , National Health Systems
2.
Trab. educ. saúde ; 14(3): 653-677, Set.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-795108

ABSTRACT

Resumo Este ensaio propõe uma reflexão sobre a relação entre trabalho e emancipação no pensamento marxista, à luz dos dilemas enfrentados pela esquerda e pelas organizações da classe trabalhadora no século XX. O objetivo central foi indicar como importantes pensadores e grupos vinculados ao marxismo contribuíram, de diferentes formas, na formação das bases ideológicas e na constituição concreta dos dois modelos de organização da produção e da vida social que predominaram após a Segunda Guerra Mundial: o compromisso fordista nos países de capitalismo avançado e o modelo soviético implantado na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e difundido pelos países-satélites que formavam o bloco socialista. Nesse sentido, buscou-se mostrar que essa atuação implicou dilemas e tensões importantes, sobretudo quanto ao posicionamento em relação à racionalização do trabalho e aos métodos tayloristas de organização da produção. Além disso, indicou-se que a tendência predominante foi uma interpretação da teoria de Marx que reduzia a importância da crítica ao trabalho industrial e assalariado, legitimando um projeto de 'sociedade do trabalho' estranho aos fundamentos essenciais do legado marxiano. No entanto, a crise desses modelos, verificada nas últimas décadas do século passado, abre espaço para o revigoramento dos aspectos mais férteis da crítica de Marx à sociabilidade capitalista.


Abstract This essay proposes a reflection on the relationship between work and emancipation in Marxist thought in the light of the dilemmas the left and working class organizations faced in the twentieth century. The main goal was to show how important thinkers and groups linked to Marxism contributed, in different ways, to forming the ideological foundations and to the concrete constitution of the two organizational models of production and social life that prevailed after the Second World War: The Fordist commitment in the advanced capitalist countries, and the Soviet model implemented in the USSR and disseminated by satellite countries that made up the socialist bloc. In this sense, the aim was to show that this action implied important dilemmas and tensions, particularly in the position in relation to the rationalization of work and the Taylorist methods of organizing production. Moreover, also shown was that the prevailing trend was an interpretation of Marx's theory that reduced the importance of the critique of industrial labor and of the wage earner, legitimizing a 'work society' project foreign to the essential foundations of the Marxian legacy. However, the crisis faced by these models, witnessed in the last decades of the last century, makes room for the reinvigora-tion of the most fertile aspects of Marx's critique of capitalist sociability.


Resumen Este ensayo propone una reflexión sobre la relación entre trabajo y emancipación en el pensamiento marxista, a la luz de los dilemas enfrentados por la izquierda y las organizaciones de la clase trabajadora en el siglo XX. El objetivo central fue señalar cómo importantes pensadores y grupos vinculados al marxismo contribuyeron, de distintas maneras, para la formación de las bases ideológicas y para la constitución concreta de dos modelos de organización de la producción y de la vida social que predominaron tras la Segunda Guerra Mundial: el compromiso fordista en los países de capitalismo avanzado y el modelo soviético implantado en la URSS y difundido por los países satélite que componían el bloque socialista. En tal sentido, se buscó mostrar que esta actuación implicó dilemas y tensiones importantes, sobre todo al adoptar una posición con rela-ción a la racionalización del trabajo y los métodos tayloristas de organización de la producción. Además de ello, se seãaló que la tendencia predominante fue una interpretación de la teoría de Marx que reducía la importancia de la crítica al trabajo industrial y asalariado, justificando un proyecto de 'sociedad del trabajo' ajeno a los fundamentos esenciales del legado marxista. Sin embargo, la crisis de estos modelos, observada en las últimas décadas del siglo pasado, abre espacio para revitalizar los aspectos más fértiles de la crítica de Marx a la sociedad capitalista.


Subject(s)
Work , Communism
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